domingo, 6 de outubro de 2013

POBREZA.O BOM COMBATE

Antes de iniciar o combate, o bom estrategista sabe, com antecedência, a quem vai combater.
A pergunta é: Combater qual pobreza?
A pobreza material, a miséria? A mais aviltante.
A pobreza cultural?
De inteligência?

São comuns palavras ao léu contra a pobreza.
A confusão que se faz no combate contra a miséria é exatamente esta: a pobreza de inteligência.
Erram o alvo.

Dentro do próprio Catolicismo, alguns, e são muitos, os que fazem a opção enganada.
Os ataques contra os que têm bens materiais, lembra a política da “opção pelos pobres” (deixar todos mais pobres), esquecem que a produção de bens é que propícia à diminuição da miserabilidade material.
Ameaçar quem produz, apenas porque produz, é ilógico.
É perda de tempo e de energia!
Pior, é a desonestidade intelectual e é desumano.
É como combater o arado no campo.

O combate contra a miséria começa pela conversão.  
São os convertidos que combaterão com mais eficiência o estado de pobreza material.
Não apenas com esmolas, que são atos de caridade necessários, mas, por si só, são ações menos factíveis. Se bem que mais útil do que invadir fazendas. Muito mais!
A esmola dá o alimento e o agasalho no momento da agrura; dá esperança a alma e alimenta o corpo.
E as invasões rendem verbas públicas, não bem explicadas, e a destruição do labor de outros.

O papel da Igreja criada por Cristo é a conversão: a conversão de todos, ricos ou pobres.

O verdadeiro inimigo do pobre é o desprovido de confiança em Deus; é o que não tem o senso humanitário: o que se utiliza da pobreza no seu próprio benefício.
Necessita perenemente do pobre, pois o fim da pobreza seria final da sua utopia.
A permanente pobreza é o mote da sua revolução; o seu objetivo revolucionário.
No seu Estado fundado pelo terror, o fim da miséria nunca chega. Jamais chegará!
Quando, e se tiver o poder, este será consolidado na imensidão de desprovidos de bens materiais, e principalmente do espírito.
O ideológico é o “moto continuum” da miséria. Alimenta-se desta.

O bom combate é anônimo.
É temer a Deus.
É ser humanitário.

Madre Tereza não pregava palavras ao léu.
Ela agia na sua simplicidade!

Nenhum comentário: