quinta-feira, 6 de agosto de 2015

RICARDO SEMLER. SEMLER, NÃO FOI O ASSASSINATO DO TROSKI PELO STALIN QUE CONVERTEU TROSKI A DEFENSOR DA LIBERDADE!

Ricardo Semler emite a sua opinião num texto divulgado na Folha de São Paulo.

Diz Semler, e, é o título do texto, "Nunca se roubou tão pouco".
Vai além. Diz também que as sua empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobrás nos anos 70. " Era impossível vender diretamente sem propina", afirmou.
Continua: "tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos nada feito".

Muito bem. Não há como censurar a recusa para em pagar propinas, ao contrário, é uma atitude louvada.
Mas pare aqui!

Ele foi além,
Comentou que a única mudança foi que os porcentuais caíram.
Chega de Asneiras.
O senhor Semler teria razão se indicasse nominalmente os agentes corruptores da época em que a sua empresa tentou vender para a Petrobrás.
Sem razão, pois não indicou, pior, emitiu um texto no estilo petista, textos que costumam estar recheados do sentido vazio, longe do se pode considerar de um bom caráter.

O articulista apresentou como credencial, o fato de pertencer ao PSDB, pois teve a ficha de inscrição partidária  "orgulhosamente" assinada por Franco Montoro, Mario Covas, José Serra e FHC.
Bom! Aqui já é suficiente para entender o mecanismo mental do Semler.
Ele não sabe que PSDB e PT são filhos da mesma mãe.
Ele não sabe a atual crise de hoje tem aprofundamento maior na moral do que as corrupções de ontem. E os dois partidos, PSDB e PT pecam pela mesma falta.
Só que o PT vai além. É muito pior na imoralidade.
Eu disse o pior, e não o único.

Evidente que não são justificados os comportamentos, também imorais, que ocorreram no passado.
Senho Semler, hoje, gerentes petistas devolvem milhões de Reais. Isto é fato, não acusações subjetivas!

Ao citar a década de 70 do século passado, obviamente ele quis enredar os presidentes da época
Mas o Castelo Branco, o Medici, o Costa e Silva, o Geisel e o Figueredo não agregaram fortunas aos seus patrimônios com origens no erário; morreram como viveram dos seus soldos.
Ah! Mas eles permitiram a corrupção, poderia-se dizer.

Talvez, e ai eu até concordo. Sim não se pode tampar o sol com peneira, tem-se também uma percepção da corrupção em todos estes tempo, como tem-se a mesma percepção no decorrer de toda a história do Brasil.
Mas se vale a percepção, então tem-a a percepção que foram exatamente durante os governos da década de 70, além do Império épocas em que ocorreram os menores índices de corrupção.

O Semler acusa o valor de R$1 trilhão o desvio na Petrobrás, e pergunta onde estavam os envergonhados.
Eu pergunto: Onde estava o Semler, que, segundo ele, confessa que o conhecimento da devassidão e calou-se, só se manifestando agora sob a capa, agora protetora de uma ideologia imoral e criminosa?
Mas e antes?
Quando o Lula assumiu?
E antes, quanto o Itamar Franco assumiu?
E antes...

O que impediu o Semler, de contar sobre a corrupção que agora cita, nestas épocas?
Senhor Semler, a sua credencial de tucano, abonada pelas figuras ilustres deste partido não lhe são favoráveis.
A relação do PSDB e do PT equivalem a relação do Troski e Stalin.
Os dois tinham pensamento ditatoriais.
O assassinato do Troski não o converteu num defensor do livre arbítrio, bem como a derrota do PSDB ao PT não converteram aquele partido no baluarte da moral.

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