sábado, 31 de outubro de 2015

O QUE PROCURO?

Olho em volta e não vejo.

Procuro pacientemente, pelo equilíbrio, a sensatez; Sei que estão por ai, mas, ofuscados pela ignorância;
Pior, pela estupidez.

Correndo os olhos, vejo as feministas querendo a morte dos inocentes.
Qual a culpa da criança?
Ela é escravagista!
A vida, na sua etapa mais serena, harmoniosa, pacifica da existência... é escravagista?!
Não é apenas a existência da criança, mas a de todos.
A acusação é contra a vida na sua magnifica amplitude.
No ventre materno: o presente, o futuro e, também, o herdeiro do passado.
A criança é a humanidade!
Mas, a sentença é a morte!

Continuo procurando e o que vejo?
A incultura!
Não apenas a idiotice na rua. Mas a incivilidade.
A imbecilidade mental.

Vejo o aluno agredindo a professora.
Vejo o professor ensinando o obscurantismo.
Obscurantismo.
Chegamos numa era, que alcançamos a capacidade para codificar a ignorância.
Transpô-la para o ápice; eleva-la à gloria.
À uma cadeira na academia.

Procuro pelo formador de opinião.
Lá está.
Não é mais a mãe, não é o pai.
Não mais a família.
Não é mais o professor, o confessor, o sábio...

É o ... Não é possível!
É o Lula!
É o cretino!
É o penteado do jogador de futebol!
É o estupido apresentador de noticias!
É a novela!??

Então parei de procurar em volta.
Olhei para o intimo.
Achei!
Eu!

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