quarta-feira, 29 de julho de 2015

OBA OBA! É O NOME DO MONSTRO.

Tenho aversão as soluções mágicas, imediatistas, dispersas, festivas e descompromissadas com a realidade.
Chamo isto de "oba oba".
É comum na nossa forma de ser.
Nossa, aqui no Brasil.

Agora com a crise, já na sua espiral destruidora, junto as ações sérias, percebo o monstro com demasiada frequência, principalmente na imprensa. Na forma das divulgações das investigações dos crimes, nas análises e na recusa em apontar diretamente os culpados pela situação.
Irrita a dispersão ao descrever os agentes criminosos.
Poupam sem racionalidade os nomes dos dois responsáveis diretos: Lula e Dilma.
Afinal tinham ou não responsabilidade pelo cargo que ocuparam e ocupam!
Mesmo que não tenham culpa direta, são os responsáveis pela condução ao desastre.

Já ouvi comentários na rua de pessoas culpando os "políticos".
Que políticos?
Qual o nome dos políticos?
Culpando os empresários.
Só os empresários?

 Corre na internet o vídeo abaixo, o comentário sobre a crise de um dos poucos jornalistas considerados.


No "rosto" do vídeo o jornalista e acertadamente o rosto da Dilma e o título.
Correto.
Mas no comentário do jornalista, nada, nem uma palavra sobre os verdadeiros responsáveis pela crise.
A começar pelo sujeito principal: Lula.
No final do vídeo, aparecem pessoas contando o Hino Nacional numa homenagem ao juiz Sergio Mora.
Ótimo é o trabalho do juiz. 

Mas assistam ao vídeo e meditem se não é uma cena "oba, oba"!
Não cantamos o Hino aos mestres, professores, agora poucos, que se sacrificam pela educação correta aos seus alunos.
Não cantamos o Hino aos profissionais que, em suas áreas de ação labutam honestamente para manter um pouco de serenidade e seriedade em uma Nação doente.
O Hino Nacional deve e é para ser cantado em memória dos heróis falecidos e em ocasiões festivas ou de clamor nacional, não individual.
Fora disto, é o "oba, oba".
Que os promotores público, o Janot com restrições,  e o juiz Sergio Moro continuem os seus magníficos trabalhos: bons profissionais que são.

Sem o "oba, oba".
É o que eu penso!


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