ILHA CUBANA E A ILHA DEL GIGLIO: A SÍNDROME COSTA CONCÓRDIA.
Domingo casualmente “correndo” pelos canais de TV, resolvi parar no
canal que transmitia o programa Globo Painel.
Três convidados, daqueles famosos
“especialistas” e o apresentador papagaiavam
sobre o tema da semana.
Não.
Não lembro os nomes deles.
A minha desmomória é uma síndrome inconveniente.
Mas neste caso, esquecer os nomes dos participantes, não causa preocupação.
O que lembro, é que um deles foi ex-embaixador nos EUA, Barbosa; o outro
um empresário presidente de alguma associação empresarial, Ingo (acho que era
este o primeiro nome); e o terceiro, deste, lembro apenas que foi embaixador do
Brasil na Alemanha e na China, a comunista.
Do apresentador, a fisionomia é
conhecida, o nome? Não!
O que não esqueci foi sobre o tema tratado.
A aproximação entre o atual governo liberal dos EUA e o
governo ditatorial em Cuba.
Lembro também, que nos EUA,
liberal quer dizer esquerdista.
Não dá para esquecer, e é inquietante, a confusão, proposital ou não, acredito
ser proposital, que estes “especialistas” provocam quando falam sobre comunismo.
Como se o comunismo tivesse terminado.
Para estes especialistas, o que acontece em Cuba, como na China, é uma
adaptação a nova realidade; algo como se fosse uma simples evolução do comunismo: se o regime abriu a economia, pronto, o comunismo converteu-se. Agora é uma social democracia.
Falso!
Como se esta coisa chamada social democracia não fosse o comunismo, apenas com roupagem mais elegante.
Se a China abriu o seu mercado. Afrouxou o comunismo. E as masmorras que prenderam os milhares
de presos políticos nunca tivessem existidas.
Cuba afrouxou o comunismo!
Os assassinatos, se apagam. Nunca existiram!
China e Cuba abrem-se para o capitalismo!
Bolas!
O comunismo é na sua essência capitalista.
A diferença é que o capitalismo comunista quer o monopólio do poder.
E o que traz o poder, se não é o capital?
O capital de bens.
O capital do dinheiro.
O capital das armas.
O capital da cultura!
Usando o capital, qualquer dos bens capitais, o que os comunistas querem é o monopólio do pensar.
Monopolizar as mentes...
Escravizar o capital humano!
Para eles se o dinheiro for o caminho para o controle das massas;
então que venha o capital financeiro.
A luta do mundo livre contra o comunismo foi a batalha contra a servidão, e principalmente do controle mental das pessoas.
Não foi pelo capital! Foi na defesa do "livre arbítrio", cuja as pregações de Cristo são arquétipos.
Coisa que o staff do Bergoglio, esqueceu!
Quem tem tem a pior memória?
Os “especialistas”, o staff do Bergoglio ou eu?
A meu favor: não esqueci os perseguidos da ditadura castro ou os da
China, os da Coreia do Norte, da Rússia de hoje e da União Soviética...
Também não esqueço as vitimas do presente. As vitimas do comunismo
disfarçado.
E os especialistas?
Quando se lembram das vitimas, lembram apenas para contabilizaras, depreciativamente, como: “está gente”.
É desta maneira que se referem as pessoas que contrariam os seus abstratos pensamento.
Aos especialistas, “esta gente”, não são
motivos de considerações!
O staff do Bergogio?
Esqueceram-se dos ensinamentos de Cristo e se aliaram aos desmiolados “especialistas”. Assim são prodigamente elogiados por terem, ativamente, atuados na aproximação entre a esquerda norte americana e a ditadura cubana.
Esqueceram de ajoelhar-se para o Rosário, para pontuarem na imprensa.
Falando na ilha cubana, me lembrei da ilha Isola del Gilglio.
E por quê?
A sofreguidão do Vaticano de converter-se às ideias dos “especialistas” tem,
para mim um nome:
A Síndrome do Costa Concórdia.
Foi a irresponsabilidade de descuidar com a segurança da navegação, desconsiderar as coordenadas dos mapas marítimos e dos equipamentos de segurança, afim de agradar os passageiros, levou o capitão
Francesco Schettino aproximar, temerariamente com o navio a costa da ilha.
Demagogia turística.
O mesmo faz o Vaticano; esquece os fundamentos do cristianismo para os aplausos da mídia.
Até com promoção de regimes assassinos!
Em todo este imbróglio, para os
especialistas e ao staff do Bergoglio, o que conta, não são os verdadeiros valores; importa é a fluidez nos noticiários da Era do Costa Concórdia.
A Era em que reina o esquecimento
do Saber.
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